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Foto: POOL / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP
O ex-presidente dos Estados Unidos e pré-candidato à presidência pelo Partido Republicano, Donald Trump, volta aos tribunais nesta quinta-feira, 25, sob acusação de difamação, em um julgamento movido pela escritora E. Jean Carroll. Em maio passado, um júri considerou o magnata culpado por agressão sexual e difamação, condenando-o a pagar 5 milhões de dólares (quase 25 milhões de reais) à ex-colunista da revista Elle, decisão que está em fase de apelação.
Este segundo julgamento avalia declarações do então presidente dos Estados Unidos que a escritora considerou terem destruído sua reputação, motivo pelo qual ela busca indenização por danos morais. Na época, o então presidente, que continua chamando Carroll de “louca”, afirmou que ela “não era o tipo dele” e que ela havia inventado o estupro para “vender seu novo livro” intitulado What Do We Need Men For?: A Modest Proposal (“Para que precisamos de homens? Uma proposta modesta”, em tradução literal).
A escritora e jornalista E. Jean Carroll, de 80 anos, exige do republicano 10 milhões de dólares (quase 50 milhões de reais) por difamação, após a publicação de um livro e um artigo em 2019, nos quais ela afirmava que Trump a havia estuprado em uma loja de departamentos em 1996.
O julgamento, que tinha retomado na segunda-feira, 22, foi interrompido devido aos sintomas compatíveis com a covid-19 de um membro do júri. Na noite de quarta-feira, em sua plataforma Truth Social, Donald Trump lançou pelo menos 37 ataques contra sua denunciante.
O magnata repete que “nunca a viu na vida”, apesar de a defesa de Carroll ter apresentado uma foto no julgamento em que ambos aparecem sorrindo, com seus respectivos parceiros da época. Este é um dos vários obstáculos judiciais que aguardam o ex-presidente, que os considera uma “caça às bruxas” para obstruir seu desejado retorno à Casa Branca.
Trump retoma aos tribunais depois de das vitórias que o deixam próximo de ser anunciado oficialmente como o candidato do Partido Republicano para disputar as eleições presidenciais em novembro. Contudo, esse é apenas um dos vários obstáculos judiciais que aguardam o ex-presidente neste ano. Ele considera todos como uma ‘caça as bruxas’ para destruir seu desejo de retornar à Casa Branca.
O republicano é acusado de: tentativa de alteração nos resultados nas eleições de 2020 na Geórgia, conspiração contra os Estados Unidos para obstruir um procedimento oficial – acusações mais graves e que podem ter uma real interferência na vida política de Trump – , falsificação de documentos contábeis e retenção de documentos sigilosos e fralde fiscal.
*Fonte: Jovem Pan News com informações da AFP
Foto: POOL / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP
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