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Novos detalhes foram revelados no tribunal sobre uma professora do Saugus Middle School, em Massachusetts, presa por supostamente ter drogas dentro do prédio da escola.
Uma bolsa pertencente a Roxanne Plaskon, 52 anos, continha seis gramas de fentanil dentro de um frasco de comprimidos, de acordo com um relatório da polícia de Saugus. Quando os policiais perguntaram a ela sobre a droga, ela disse que tomava para dor e que havia tomado um pouco no banheiro da faculdade pela manhã. Ela se negou a dizer onde havia conseguido as drogas.
Na sexta-feira, um juiz do Tribunal Distrital de Lynn ordenou que Plaskon continuasse o tratamento contra o abuso de substâncias que já estava fazendo, observando que ela não tinha problemas anteriores com a lei. Ao sair do tribunal, já tendo pago a fiança, ela se recusou a responder a perguntas.
Os policiais foram chamados à Saugus Middle High School duas vezes na manhã de quinta-feira, de acordo com o relatório da polícia de Saugus. Primeiro, uma substância suspeita foi encontrada no banheiro do corpo docente; o frasco de comprimidos na sala de aula motivou a segunda chamada.
Os policiais entrevistaram Plaskon, uma professora da sétima série, em um escritório administrativo para onde ela havia sido levada, de acordo com o relatório da polícia.
Quando a prisão de Plaskon foi anunciada pela primeira vez, a polícia não especificou que tipo de droga foi encontrada, além do fato de ser uma substância de Classe A, que pode se referir a opiáceos, como heroína ou fentanil, bem como a outras drogas como ecstasy, cetamina ou metanfetamina.
A administração da escola divulgou uma declaração na quinta-feira que dizia em parte: "Tanto a administração de Saugus quanto o Departamento de Polícia de Saugus lidaram com a situação, seguindo os procedimentos e leis apropriados, para garantir que em nenhum momento a segurança dos alunos ou funcionários estivesse em risco".
Um pai disse à NBC10 Boston que viu a professora de ciências algemada e escoltada pela polícia para fora da escola.
"Isso ter acontecido... O que vamos fazer? Não podemos mais confiar em nossos professores?", disse um pai à NBC10 Boston na quinta-feira.
"Uma maçã podre não desacredita o restante dos professores, o corpo docente e os funcionários daqui, porque há muitos deles fazendo coisas boas", disse outro pai.
A NBC10 Boston também conversou com alguns de seus alunos - alguns dos quais ficaram chocados ao saber da prisão.
"Eu vi a polícia em toda a escola, as pessoas a viram saindo", disse Jenna Pabon, aluna da sétima série.
"Eu a vejo o tempo todo e ela nunca pareceu ter feito nada de ruim, então isso definitivamente me surpreendeu", disse Amani Guenanou, aluna da oitava série.
"Ela era simpática, não dava muita lição de casa", disse Jonathan Fernandes, aluno de Plaskon. "Mas [havia] muita coisa como dormir, como cochilar".
"Sinto que ela não dá um bom exemplo e fiquei muito assustada", disse outra aluna da Plaskon, Ayla Hibbard. "Senti que acordaria no dia seguinte e que a Sra. Plaskon estaria dando aula e tudo parecia um sonho falso, porque não parecia nada real."
*Fonte e fotos: NBC Boston
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