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Finlândia é eleita o país mais feliz do mundo pelo 7º ano consecutivo - Imagem: Creative Comonns
O Relatório Mundial da Felicidade, divulgado na última quarta-feira (20), coloca a Finlândia no topo pelo sétimo ano consecutivo. O estudo, que mede fatores como suporte social, renda, saúde, liberdade, generosidade e ausência de corrupção, revela que os finlandeses continuam a encontrar felicidade no seu dia a dia.
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O top 10 é quase inteiro europeu, e com a finlandia no topo, a lista fica da seguinte forma:
A presença predominante de países europeus no topo do ranking de felicidade pode ser atribuída a uma variedade de fatores.
Em primeiro lugar, muitos países europeus possuem altos padrões de vida, com sistemas de saúde e bem-estar social robustos que garantem acesso universal a serviços de qualidade. Além disso, essas nações geralmente desfrutam de altos níveis de liberdade civil, estabilidade política e baixos índices de corrupção, o que contribui para um ambiente propício ao florescimento da felicidade e do bem-estar.
O Brasil, por sua vez, ocupa a 44ª posição no ranking, ficando atrás apenas do Uruguai (26º) e Chile (38º) na América do Sul.
A posição do Brasil em 44º lugar no ranking de felicidade pode ser explicada por uma série de desafios socioeconômicos enfrentados pelo país. Questões como desigualdade social, instabilidade política e econômica, além de altos índices de violência e corrupção, contribuem para um ambiente que impacta negativamente o bem-estar e a satisfação pessoal dos cidadãos brasileiros. Esses desafios refletem a necessidade de abordagens abrangentes e políticas públicas eficazes para promover um maior nível de felicidade e qualidade de vida no país.
O professor Jan-Emmanuel De Neve, diretor do Centro de Pesquisa de Bem-Estar da Universidade de Oxford e editor do Relatório Mundial de Felicidade, destaca que entre os fatores que contribuem para o bem-estar das pessoas estão o PIB per capita, distribuição de riqueza, estado de bem-estar que fornece estabilidade psicológica e esperança de vida saudável.
O relatório também aponta que em países como Noruega, Suécia, Alemanha, França, Reino Unido e Espanha, os idosos são mais felizes do que os jovens. Já Portugal e Grécia apresentam o padrão oposto. Na América do Norte, a felicidade entre os jovens caiu drasticamente, enquanto na Europa Central e Oriental, os maiores aumentos foram registrados.
Os Estados Unidos, juntamente com a Alemanha, deixaram o top 20 mundial de felicidade, conforme divulgado pelo relatório. Anteriormente, os EUA ocupavam a 16ª posição, mas agora estão em 23º lugar, enquanto a Alemanha caiu para a 24ª posição. Surpreendentemente, países como Costa Rica e Kuwait agora estão entre os 20 mais felizes do mundo, segundo o relatório.
O relatório ainda indica que a felicidade diminuiu no Oriente Médio e no Norte da África, com quedas maiores para os grupos de meia idade do que para os idosos e os jovens.
Países menos felizes
O Afeganistão e o Líbano, devastados pela guerra, continuam a ser os dois países mais infelizes do ranking.
O Relatório Mundial da Felicidade é publicado desde 2012 pela Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável, uma iniciativa global das Nações Unidas.
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Referências: CNN
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