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Foto: AFP Photo/Gabinete do Xerife do condado de Santa Fe
Um grande júri do estado do Novo Mexico, nos Estados Unidos, decidiu nesta sexta-feira (19) que o ator Alec Baldwin deve enfrentar novamente a acusação de homicídio culposo pela morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins.
A acusação contra Baldwin foi arquivada em abril de 2023 pela promotoria, que alegou ter novas provas e precisar de mais tempo para investigar o caso.
Hutchins morreu em 2021, quando foi atingida por uma bala disparada por um revólver cenográfico que estava nas mãos do ator durante o ensaio para uma cena do filme de velho oeste "Rust".
No Novo Mexico, uma acusação de homicídio culposo (na qual não há intenção de matar) pode ter uma pena de até 18 meses de prisão.
"Estamos ansiosos pelo nosso dia no tribunal", afirmaram os advogados de Baldwin, Luke Nikas e Alex Spiro, em comunicado ao jornal "New York Times".
Além de Halyna, o diretor Joel Souza também ficou ferido no incidente. A arma estava carregada com munição real e não cenográfica. Além de estrelar "Rust", o ator também era produtor do filme.
Ele alega que nunca puxou o gatilho do revólver, mas um relatório forense pedido pela promotoria concluiu que o objeto não dispararia sem ser acionado, o que contribuiu à decisão de ressuscitar a acusação.
O grande júri formado por 12 pessoas se reuniu nesta quinta (18) para começar a ouvir o caso. Ao menos oito deles tinham de concordar que havia causa provável para uma acusação.
A armeira da produção, Hannah Gutierrez-Reed, também enfrenta a mesma acusação. Ela alega ser inocente e seu processo deve começar em fevereiro.
O primeiro diretor assistente, Dave Halls, era responsável pela segurança nas gravações e se declarou culpado por negligência com arma mortal. Com isso, evitou pegar tempo de prisão.
*Fonte: Portal g1
Foto: AFP Photo/Gabinete do Xerife do condado de Santa Fe
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