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Candidato a primeiro-ministro de Portugal pretende proibir a entrada de Lula no país - Imagem: Poder360
O líder do partido de direita Chega, André Ventura, reiterou durante sua campanha como candidato a primeiro-ministro que proibiria a entrada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Portugal, em 25 de abril, data em que se comemora a Revolução dos Cravos.
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“Se o Chega vencer as eleições legislativas, o senhor presidente do Brasil, Lula da Silva, não entrará em Portugal”, declarou o representante da extrema direita portuguesa.
Além disso, o candidato português fez provocações ao ex-presidente brasileiro.
“Eu garanto que, se eu for primeiro-ministro, o senhor Lula da Silva ficará retido no aeroporto. E, se insistir, será encaminhado para a prisão”, afirmou André Ventura, provocando ao dizer que “isso não será uma grande novidade para ele”, referindo-se ao período em que o ex-presidente brasileiro ficou detido por mais de 500 dias em Curitiba, após investigações de escândalos de corrupção.
Lula não foi o único alvo das críticas do candidato português; Ventura também declarou que o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, só entrará em Portugal caso seja estritamente necessário. Pedro Sánchez é membro do Partido Socialista Espanhol.
Além de criticar o atual presidente brasileiro, Ventura também elogiou o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, recentemente representante da direita brasileira. Em suas mensagens, Ventura escreveu: "Agradeço ao ex-Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, pela mensagem de apoio para as eleições legislativas de 2024. Eles sabem bem como a esquerda tornou seu país um antro de miséria e corrupção".
No último domingo (10/02/2024), o Partido Social Democrata, de centro-direita, venceu as eleições por uma margem estreita sobre o Partido Socialista (PS).
Já o partido de extrema-direita, Chega, teve um desempenho significativo, conquistando um número duas vezes maior do que nas últimas eleições. O partido de André Ventura conseguiu 48 cadeiras no parlamento.
É importante ressaltar que em novembro de 2023, o primeiro-ministro, António Costa, renunciou ao cargo após denúncias de um esquema de corrupção envolvendo lítio e hidrogênio.
As eleições legislativas só aconteceriam em 2026, mas após a renúncia de António Costa, elas foram antecipadas.
Portugal adota um sistema semipresidencialista, onde o poder está dividido entre o Presidente da República e o Primeiro-Ministro. Cada um tem suas funções específicas:
Após as eleições legislativas, o Presidente da República consulta os partidos com representação parlamentar. Essa consulta visa entender a vontade dos deputados e identificar qual partido ou coligação possui maioria para formar um Governo.
A nomeação do Primeiro-Ministro segue uma tradição: o Presidente da República nomeia o líder do partido que obteve mais votos como Primeiro-Ministro, oficializando essa nomeação através de um decreto presidencial.
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Referências: Poder360
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