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Foto: Evelyn Hockstein/File Photo/Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, venceu as primárias democratas no estado do Michigan, nesta terça-feira (27), segundo projeções da imprensa norte-americana. Por outro lado, Biden foi alvo de protesto de eleitores que resolveram marcar na cédula a opção "descompromissado".
Já nas primárias republicanas, a vitória foi de Donald Trump.
Nas primárias democratas, parte dos eleitores está protestando contra o apoio de Biden a Israel no conflito dentro da Faixa de Gaza. O Michigan é o estado com a maior população de árabes-americanos.
Uma ala do partido Democrata resolveu lançar a campanha "Listen to Michigan" (Ouça o Michigan) para enviar um alerta a Biden e estimular os eleitores a votar na opção "descompromissado" durante as primárias do partido.
Ao escolher esta opção, os eleitores votaram no partido, mas não apoiaram nenhum candidato.
Até a última atualização desta reportagem os resultados apontavam que cerca de 13% dos eleitores escolheram a opção "descompromissado". Veja a seguir:
Apesar de o movimento indicar uma parcela significativa de eleitores, a vitória de Biden nas primárias já era dada como certa.
Por outro lado, o atual presidente fica exposto diante de um desafio para conseguir se reeleger à Casa Branca. O Michigan é um dos estados decisivos na eleição — ou "swing state" —, onde a disputa com Donald Trump é intensa, acirrada e imprevisível.
Nas eleições de 2020, por exemplo, Biden venceu Trump no Michigan por uma vantagem de apenas 2,8 pontos percentuais, o que representa cerca de 150 mil votos.
Os eleitores do Michigan também foram às urnas para votar nas primárias republicanas. Projeções indicam a vitória de Donald Trump no estado.
Até a última atualização, o ex-presidente liderava com ampla vantagem. Veja a seguir:
Haley, que ainda não conseguiu superar Trump em nenhuma das primárias republicanas, vem afirmando que não irá desistir da disputa para ser a candidata do partido nas eleições presidenciais deste ano.
Fonte: Portal g1
Foto: Evelyn Hockstein/File Photo/Reuters
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